Funções cognitivas. Como você tem usado as suas?

Sabe quando acontece uma situação e depois de meia hora você fala: por que eu não pensei nisso antes? Ou quando você recebe um feedback, vamos dizer, desagradável, por uma ação impulsiva? Pois bem, esses e mais algumas dezenas de acontecimentos do seu dia a dia são decorrentes também de como você usa as suas Funções Cognitivas.

As funções cognitivas são aquelas que nos permitem analisar, tirar conclusões, criar estratégias, articular conhecimentos, planejar, entender e muito mais… enfim, elas estão relacionadas com tudo que tem a ver com o campo do pensamento.

Sim, elas são muito importantes! E em tudo o que você faz (tudo!), elas estão presentes.

Observe, existe algum padrão do seu comportamento que você gostaria de mudar? Sabe o “de novo isso aconteceu comigo…”, será que não existe alguma ação sua (ou falta dela) que esteja contribuindo pra isso? Não estamos dizendo que necessariamente há, mas recomendamos seriamente que você analise.

Bom, segundo o psicólogo Reuven Feuerstein, todas as pessoas podem ampliar a capacidade de uso dessas funções cognitivas. Ele desenvolveu a teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural e o PEI – Programa de Enriquecimento Instrumental, e vem ajudando pessoas há mais de 60 anos. Inicialmente, seu trabalho foi direcionado a crianças com dificuldade de aprendizagem e hoje sabemos que todas as pessoas podem se beneficiar com seu método.

Quer um exemplo mais prático? Desenvolvendo uma percepção mais clara e precisa (que é uma das várias funções cognitivas), você poderá conduzir uma negociação com mais chance de sucesso, a medida que poderá identificar características e necessidades da pessoa com quem você esteja negociando com maior facilidade. Alie isso a maior capacidade de elaborar estratégias e você estará ainda melhor preparado para propor uma solução inovadora. É só um exemplo, percepção e estratégia usamos até para atravessar a rua em segurança.


Nosso trabalho consiste em contribuir para pessoas e empresas alcançarem superação e crescimento, direcionando o comportamento e a inteligência a favor de suas metas. Entenda melhor.

Por falar em querer…

A primeira etapa quando queremos progredir ou mudar de curso é saber exatamente aonde esperamos chegar.

O propósito desse post é te ajudar a definir e esclarecer a sua meta.

Você pode pensar que esse é um tema tão básico que nem precisaria de um post só pra ele – e no seu caso pode até ser mesmo. Mas o fato é que a grande maioria das pessoas quando questionadas a esse respeito não consegue responder com clareza. Aliás, antes de dar continuidade à leitura eu te convido a refletir e responder a uma simples pergunta: O que você quer?

Se formos considerar as respostas clássicas (e cuidado, podem ser as suas) encontramos: “puxa, eu quero tanta coisa”, “ser feliz”, “ter sucesso”, “ficar rico”, “me casar”… E por aí vai.

Agora, o que você percebe que há em comum nelas?

Veja, não significa que sejam maus objetivos ou que estejam errados. Não é isso. Mas quando falamos em definir objetivos, precisamos analisar, honesta e intimamente, para que queremos e por qual razão. Respondendo essas duas perguntas também fica mais fácil especificar o que se quer. Por exemplo, o que é ter sucesso? Há várias possibilidades de resposta e para cada pessoa pode ter um significado diferente. Para um estagiário pode significar ser efetivado, para um empreendedor dobrar seu quadro de funcionários, para um gerente de vendas sua equipe dobrar o faturamento e para uma dona de casa manter seu lar limpo e aconchegante. E, para cada uma dessas supostas respostas teríamos que ser ainda mais específicos, até chegar numa resposta nítida e concreta.

Além das respostas vagas, temos a frequente “quero tanta coisa que nem sei por onde começar”. Se essa é a sua resposta eu te pergunto (e por favor, não me leve a mal e só pra te ajudar): será? Será que você quer alguma coisa mesmo? Sabe, as vezes a vida está boa do jeito que está… Você pode já ter conquistado tudo o que precisa ou pode estar numa fase de conforto ou cansaço, e tudo bem.

O ponto de atenção é não se deixar limitar. Nem pelo que eventualmente outras pessoas te dizem e nem por sua própria opinião, e isso é muito sério! Reconheça o potencial que você tem, suas qualidades e, se for o caso, adquira as condições necessárias para atingir o que você tem vontade.

Aliás, Vontade é mesmo a melhor palavra para usar aqui. Vontade é o que motiva e o que move. É o que, quando atendida, gera satisfação.

Eu refaço minha pergunta: qual é a sua vontade?